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Canal nº 759999 – Cirurgia Plastica no MEO Kanall

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Os nutrientes e os suplementos são essenciais para o processo de retardamento do envelhecimento em geral, e do cerebral, em particular.

Usando-os correctamente podemos interferir positivamente nas nossas capacidades cerebrais, como, por exemplo, na velocidade de raciocínio, na capacidade de concentração e de memorização. Além disso, uma das grandes autoridades mundiais do Anti-Aging, o Dr. Braverman, garante que da nossa saúde cerebral depende a saúde de todo o organismo, pelo que devemos cuidar muito bem do nosso cérebro: devemos dar-lhe tempo (e qualidade) de descanso, devemos treiná-lo e, antes de tudo,alimentá-lo bem.

Uma alimentação equilibrada, com alto teor de nutrientes e vitaminas e baixo teor de tóxicos (vários aditivos alimentares, poluentes, etc., que estão minimizados nos alimentos orgânicos), pode suprir as carências mais leves, as de um organismo equilibrado e não sujeito a muitas "agressões" (por exemplo, o stress é um dos maiores “agressores” do nosso organismo).

Mas um organismo que vive ao ritmo “especial” que o século XXI impõe, também precisa de um aporte “especial” de nutrientes: especial na qualidade, na variedade e na quantidade. O maior desgaste a que estamos sujeitos impõe um maior consumo de nutrientes-chave para a nossa saúde. Por exemplo, nos EUA é ponto assente que a população é quase toda carente em magnésio e em zinco, já para não falar nos imprescindíveis ómega 3. Apesar de nós estamos melhor “alimentados” por uma suposta  dieta mediterrânica (e digo “suposta” porque muita da nossa população activa, na verdade, não segue este tipo de dieta), estamos, mesmo assim, com um baixo aporte de muitas dessas substancias essenciais para que as reacções bioquímicas do nosso organismo tenham à sua disposição todos os substratos necessários para o seu sucesso,....e é desse “sucesso” que depende a nossa saúde.

Voltando ao tema inicial, os neuromediadores cerebrais (moléculas envolvidas na transmissão dos impulsos nervosos ao nível dos neurónios, neste caso, das células nervosas do cérebro) são produzidos a partir de determinadas proteínas ( e outras substancias) cujo teor nos alimentos é determinante, como se depreende, para o bom funcionamento cerebral.

“energia cerebral” que temos, como bem afirma o Dr. Braverman, é o que mantém a nossa mente viva, desperta, alerta, com todas as vantagens que traz para todo o organismo!

DOPAMINA

Segundo este mestre, quando o cérebro não produz dopamina suficiente, a “energia cerebral” diminui e o cérebro entra numa espiral decrescente; se não repusermos essa “energia”, o corpo vai acabar por denunciar esta “desaceleração” através de um leque de sintomas que nos são bem familiares: fadiga, dificuldade de concentração e de memorização, insónia, diminuição do desejo sexual, excesso de apetite, ganho fácil de peso,...

 

Nos casos menos leves, impõe-se um estudo mais aprofundado do paciente, com execução de analises laboratoriais e outros testes.

 

A reposição destas deficiências pode ser feita de varias formas, conforma a gravidade da situação; desde a prescrição de medicamentos, de hormonas bio-idênticas à introdução de suplementos específicos ou apenas ao reforço da ingestão de determinados alimentos.

Sementes de linhaça, alho, chá verde, cebola e sementes de mostarda deverão ser privilegiados na sua dieta pelo reforço que dão à produção da dopamina.

Quanto aos suplementos, os produtos que podemos utilizar são tão variados como a lista que se segue (Protocolo do Dr. Braverman):

-Zinco;

-Vitamina B6;

-Crómio;

-Acido fólico;

-Tirosina;

-Extracto de chá verde;

-Rhodiola rósea;

-Ginkgo Biloba;

-Guaraná;

-...

Mesmo quando usamos substancias naturais, devemos ter presente que devem ser restritas às doses que o laboratório que as produz refere como sendo seguras, pois, pelo facto de serem “naturais”, não estão isentas de interacções com medicamentos nem efeitos secundários menos desejáveis, sobretudo se forem usadas  por períodos de tempo prolongados ou em doses “terapêuticas” (estas devem ser prescritas e vigiadas pelo seu médico de Anti-Aging).

 

Para não nos alongarmos muito mais, gostaria apenas de mencionar que quanto maior for a nossa actividade cognitiva maior tem que ser a ingestão de proteínas (mais concentradas na carne, no peixe, nos ovos,...), havendo quem assegure que a ingestão deveria ser de 4 em 4 horas para quem tem actividades  “cerebrais” mais exigentes. Assim, inclua sempre no seu pequeno almoço uma boa fonte proteica, para começar o dia com energia!

 


Paula Vasconcelos, Dra.